"Sei que pareço um ladrão... mas há muitos que eu conheço que, sem parecer o que são, são aquilo que eu pareço." António Aleixo
Marinha Grande, 4.11.2009. Nos mentideros locais consta que a partir de hoje deixou de haver contestação à Câmara da Cidade Vidreira. Os verrinários habituais viram logrados os seus intentos. Depois das picas seguem-se as aspirinas para tratar da saúde à população.Preferiram pessoal não docente. Haja saúde...

sábado, 31 de outubro de 2009

o olho do cuko depois da festa

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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

ode à crítica

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domingo, 25 de outubro de 2009

ó caralho! Ó caralho!

Poema Temperamental

Ó caralho! Ó caralho!
Quem abateu estas aves?
Quem é que sabe?
quem é que inventou a pasmaceira?
Que puta de bebedeira é esta
que em nós se vem
já desde o ventre da mãe
e que tem a nossa idade?
Ó caralho! Ó caralho!
Isto de a gente sorrir
com os dentes cariados
esta coisa de gritar
sem ter nada na goela
faz-nos abrir a janela.
Faz doer a solidão.
Faz das tripas coração.
Ó caralho! Ó caralho!
Porque não vem o diabo
dizer que somos um povo
de heróicos analfabetos?
Na cama fazemos netos
porque os filhos não são nossos
são produtos do acaso
desde o sangue até aos ossos.
Ó caralho! Ó caralho!
Um homem mede-se aos palmos
se não há outra medida
e põe-se o dedo na ferida
se o dedo lá for preciso.
Não temos que ter juízo
o que é urgente é ser louco
quer se seja muito ou pouco.
Ó caralho! Ó caralho!
Porque é que os poemas dizem
o que os poetas não querem?
Porque é que as palavras ferem
como facas aguçadas
cravadas por toda a parte?
Porque é que se diz que a arte
é para certas camadas?
Ó caralho! Ó caralho!
Estes fatos por medida
que vestimos ao domingo
tiram-nos dias de vida
fazem guardar-nos segredos
e tornam-nos tão cruéis
que para comprar anéis
vendemos os próprios dedos.
Ó caralho! Ó caralho!
Falta mudar tanta coisa.
Falta mudar isto tudo!
Ser-se cego surdo e mudo
entre gente sem cabeça
não é desgraça completa.
É como ser-se poeta
sem que a poesia aconteça.
Ó caralho! Ó caralho!
Nunca ninguém diz o nome
do silêncio que nos mata
e andamos mortos de fome
(mesmo os que trazem gravata)
com um nó junto à garganta.
O mal é que a gente canta
quando nos põem a pata.
Ó caralho! Ó caralho!
O melhor era fingir
que não é nada connosco.
O melhor era dizer
que nunca mais há remédio
para a sífilis. Para o tédio.
Para o ócio e a pobreza.
Era melhor. Com certeza.
Ó caralho! Ó caralho!
Tudo são contas antigas.
Tudo são palavras velhas.
Faz-se um telhado sem telhas
para que chova lá dentro
e afogam-se os moribundos
dentro do guarda-vestidos
entre vaias e gemidos.
Ó caralho! Ó caralho!
Há gente que não faz nada
nem sequer coçar as pernas.
Há gente que não se importa
de viver feita aos bocados
com uma alma tão morta
que os mortos berram à porta
dos vivos que estão calados.
Ó caralho! Ó caralho!
Já é tempo de aprender
quanto custa a vida inteira
a comer e a beber
e a viver dessa maneira.
Já é tempo de dizer
que a fome tem outro nome.
Que viver já é ter fome.
Ó caralho! Ó caralho!Ó caralho!

Joaquim Pessoa

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

marretas - homenagem a algumas figuras hilariantes que nos têm governado

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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

maitê proença - gente imbecilizada










Tenho a certeza de que a actriz Maitê Proença não deve ser muito dada a leitura séria, apesar do esforço em tornar-se "colunista" e "escritora" com a ajuda de amigos. Mas tenho de reconhecer que sabe de cor um curtíssimo texto do grande escritor e poeta Guerra Junqueiro. Como qualquer mulher brasileira bonita, maliciosa e vazia, leu e releu, certamente, esse texto do escritor, que abaixo se transcreve, com o único propósito de achincalhar os portugueses. Recorreu-se dele para fazer figura em serões "culturais" (adaptando-o mal) por julgar o autor compatriota e do seu tempo, capaz de boçais crónicas de escárnio e maldizer. Não sabe quem foi nem o compreendeu, obviamente. Mas leu-o.
Ela não sabe, por isso, que o autor fora um resistente contra as iniquidades dum regime caduco que escravizava e embrutecia o povo lusitano. E também que era filho de portugueses, legítimos. Não sendo o caso dela, por haver a possibilidade da sua ascendência, talvez parcialmente lusitana (Proença), remontar ao tempo das descobertas. Quando as tripulações das naus ancoraram em terras de Vera Cruz. E foram primeiro à procura de acalmar seus libidinosos calores.

Um conselho a Maitê Proença:
Futuramente, quando cá voltar (e ser bem recebida pelos portugueses), não ESCARRE de novo naquela fonte do nosso Mosteiro dos Jerónimos. Sobretudo por causa da febre suína. Vá escarrar antes na fonte da " ...".

Nota: Maitê "Kirida", isto é uma "brinkadêrinha" "memo", "né"? Não leva a "mauu", não?!




............................ºoº..........................


"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio,
fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora,
aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias,
sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice,
pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas;
um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai;
um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom,
e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que
um lampejo misterioso da alma nacional,
reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.

Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula,
não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha,
sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima,
descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas,
capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação,
da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.

Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo;
este criado de quarto do moderador; e este, finalmente,
tornado absoluto pela abdicação unânime do País.

A justiça ao arbítrio da Política,
torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.

Dois partidos sem idéias, sem planos, sem convicções,
incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos,
iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero,
e não se malgando e fundindo, apesar disso,
pela razão que alguém deu no parlamento,
de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."
Guerra Junqueiro, 1896.






Os Deolinda

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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

professores versus professores

Só pode haver uma explicação, disse-me um amigo meu do PS: Os "públicos" nestes últimos 2 anos andaram a lutar, na rua, ainda mais pela sua vidinha...

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domingo, 11 de outubro de 2009

eleições - les portugais sont toujours gais

"(...) Ainda não sei se vou lá botá-los ou não. Já fizemos a vindima, mas há muita azeitona para varejar. Se a mulher não tossir e a motorizada também não, somos mas é capazes de ir ao crico à maré-baixa da Foz. (...)"






Resultados autárquicas - Marinha Grande (3 freguesias):




Resultados na FREGUESIA da Marinha Grande:



Para procurar por resultados de todo o país clique AQUI

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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Autárquicas 2009 versus 2005 - Marinha Grande


POSTE SOBRE A DENÚNCIA:Autárquicas 2009 versus 2005

"Forum Municipal" 2005 (Edição Câmara PS) - Marinha Grande - Chegado ao meu poder em Setembro de 2005. Data da realização das eleições autárquicas: 09.10.2005:




A pedido publicar-se-à o Boletim 2009.
Na verdade vos digo que não me movem intuitos rasteiros a favor ou contra qualquer dos autores destes Boletins Municipais. Só constato os factos...

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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O jogo dos sete erros na cozinha



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domingo, 4 de outubro de 2009

MERCEDES SOSA: HASTA SIEMPRE!

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

PRECONCEITOS



OUTRO PRECONCEITO AQUI, DESTA VEZ CONTRA OS GATOS.




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INFORMAÇÃO: - Este blogue foi feito com muito humor e sarcasmo. Não acreditam?...
É só clicar AQUI !

CLIQUE E PROTESTE, JÁ!

mais:
Vá! Força! Não tenha medo de ser homenageado ou correr o risco de encontrar emprego.Tenha coragem. Clique AQUI.


04.11.2009
EDITAL:
Panfleto encontrado num Largo da Marinha Grande, depois das últimas eleições. Entrega-se a quem provar pertencer-lhe:

Notícia da última hora (18.01.2010):
Já apareceu o dono e voltou a casa! A bem da coerência... esquecida. Restou-nos uma réplica


notícias da net:
1000€ POR CRIANÇA NASCIDA (Antes das eleições):
Notícia da última hora (Julho 2010): Afinal, de 1000€ passa a 700€ e 500€ ...

la petite "aveugle"

partie "socialiste"

ecologicamente falando I:

ecologicamente falando II: