"Sei que pareço um ladrão... mas há muitos que eu conheço que, sem parecer o que são, são aquilo que eu pareço." António Aleixo
Marinha Grande, 4.11.2009. Nos mentideros locais consta que a partir de hoje deixou de haver contestação à Câmara da Cidade Vidreira. Os verrinários habituais viram logrados os seus intentos. Depois das picas seguem-se as aspirinas para tratar da saúde à população.Preferiram pessoal não docente. Haja saúde...

domingo, 29 de novembro de 2009

0 da dor de dentes

Na clínica, pergunta o médico:
- O senhor é o dador de sangue?
- Não, eu sou o da dor de dentes!... 
(respondeu o doente).

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RESPIGADO:

Quarta, 13 de Fevereiro de 2008
OS SOCIALICIDAS
Baptista-Bastos
escritor e jornalista
b.bastos@netcabo.pt
Vai por aí algum alvoroço com as declarações de Manuel Alegre sobre as derivas do PS. O PS já nasceu com derivas: basta atentar nos seus fundadores. Provinham, quase todos, do antifascismo, mas ética e ideologicamente eram diferentes. De católicos "progressistas" a ex-comunistas, até republicanos de traça jacobina, o PS foi, quase, um trâmite freudiano de adolescentes contra os pais. O que os impediu de compreender as mitologias da social-democracia, esta mesma diversamente interpretada e opostamente aplicada nos países escandinavos. Provinham de uma leitura catequista do marxismo, caldeada na experiência da República de Weimar.
Quando, no PREC, se gritava: "Partido Socialista, partido marxista!" - a exclamação estava a mais. A interrogação seria mais apropriada. O estribilho ficou mudo, quando Willy Brandt mandou dizer que as estentóricas frases eram estranhas à teologia do "socialismo democrático". Por essa época, Manuel Alegre, numa entrevista que lhe fiz, disse, dramático, que "a social-democracia era a grande gestora do capitalismo". Goste-se ou não dele, a verdade é que nunca foi ambidextro na forma de protestar.
Na realidade, há muitíssimo poucos socialistas no PS; no Governo, parece-me que nenhum. Observo aquelas figuras, marcadas por uma espécie de misticismo barroco, e pergunto-me: que tem feito pelo País esta gente de manejos burocráticos e de cerviz dobrada ante o Príncipe? Nada. Pior: tem cometido o mais condenável de todos os crimes - o socialicídio.
Não é de agora, o delito. Com José Sócrates, socialista de ocasião, propagandeou-se a "esquerda moderna" como justificação de todas as malfeitorias ideológicas, sociais, morais e éticas. Mas ele resulta de uma génese política malformada. As "tendências" no PS, desenvolvem-se, exclusivamente, com palavras e frases protocolares. E os poucos que pertencem a uma genealogia oposta são marginalizados ou tidos como anacronismos.
Há, nesta gente, falta de garra, de honra, de competência, de credibilidade, de integridade, de vergonha. Trabalhadores precários: 1 700 000. População empregada: 5,2 milhões de pessoas. Desempregada: cerca de meio milhão. Dois milhões de portugueses na faixa da pobreza. São conhecidos os vencimentos escandalosos, as mordomias, as pensões de reforma não apenas no "privado" como no "público". O regabofe na sociedade portuguesa é mais do que revoltante. O PS é uma desgraça. O Governo "socialista" uma miséria. E ambos têm de saciar imensos e sôfregos apetites.
Manuel Alegre repetiu o que se sabe - e que só o não sabe quem o não quer saber. Afinal, pouco se ambiciona do PS: apenas um bocadinho de socialismo.

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04.11.2009
EDITAL:
Panfleto encontrado num Largo da Marinha Grande, depois das últimas eleições. Entrega-se a quem provar pertencer-lhe:

Notícia da última hora (18.01.2010):
Já apareceu o dono e voltou a casa! A bem da coerência... esquecida. Restou-nos uma réplica


notícias da net:
1000€ POR CRIANÇA NASCIDA (Antes das eleições):
Notícia da última hora (Julho 2010): Afinal, de 1000€ passa a 700€ e 500€ ...

la petite "aveugle"

partie "socialiste"

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ecologicamente falando II: