trabalho infantil
Manhã tranquila no Bizorreiro. O padre está em frente da capela de S.Jorge quando vê passar uma garotinha de uns nove ou dez anos, pés descalços, franzina, meio subnutrida, ar angelical, conduzindo umas seis ou sete cabras.
É com esforço que a garotinha consegue reunir as cabras e fazê-las caminhar.
O padre observa a cena e começa a imaginar se aquilo não é um caso de exploração de trabalho infantil e vai conversar com a menina.
- Olá, minha jovem. Como é o teu nome?
- Albertina Fava, senhor padre, o meu pai chama-se Licínio e moro na Perneta.
Respondeu despachada a garota.
- O que é que tu vais fazer com essas cabras, Albertina?
- É p’ró bode as cobrir, senhor padre. S’tou a leva-las lá p’ró sítio do sr. Gil, no Barrôco.
- Diz-me uma coisa, Albertina, o teu pai ou o teu irmão não podiam fazer isso?
- Não podiam, senhor padre! Tem que ser um bode mesmo!
É com esforço que a garotinha consegue reunir as cabras e fazê-las caminhar.
O padre observa a cena e começa a imaginar se aquilo não é um caso de exploração de trabalho infantil e vai conversar com a menina.
- Olá, minha jovem. Como é o teu nome?
- Albertina Fava, senhor padre, o meu pai chama-se Licínio e moro na Perneta.
Respondeu despachada a garota.
- O que é que tu vais fazer com essas cabras, Albertina?
- É p’ró bode as cobrir, senhor padre. S’tou a leva-las lá p’ró sítio do sr. Gil, no Barrôco.
- Diz-me uma coisa, Albertina, o teu pai ou o teu irmão não podiam fazer isso?
- Não podiam, senhor padre! Tem que ser um bode mesmo!
Etiquetas: bizorreiro, sexo, trabalho infantil
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