"Sei que pareço um ladrão... mas há muitos que eu conheço que, sem parecer o que são, são aquilo que eu pareço." António Aleixo
Marinha Grande, 4.11.2009. Nos mentideros locais consta que a partir de hoje deixou de haver contestação à Câmara da Cidade Vidreira. Os verrinários habituais viram logrados os seus intentos. Depois das picas seguem-se as aspirinas para tratar da saúde à população.Preferiram pessoal não docente. Haja saúde...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

frase da semana com música do meu tempo

O mal não está na nossa ignorância mas sim na teimosia em não a reconhecermos.
o.c.


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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

¡No nos moverán!














No Nos Moveran

Sube a nacer conmigo, hermano
dame la mano desde la profunda zona de tu dolor diseminado
no volverás del fondo de las rocas
no volverás del tiempo subterráneo
no volverá tu voz endurecida
no volverán tus ojos taladrados
yo vengo a hablar por vuestra boca muerta
a través de la tierra juntad todos los silenciosos labios derramados

y desde el fondo habladme toda esta larga noche
como si estuviera con vosotros anclado
contadme todo, cadena a cadena, eslabón a eslabón, y paso a paso
afilad los cuchillos que guardasteis
ponedlos en mi pecho y en mi mano
como un rio de rayos amarillos
como un rio de tigres enterrados
y dejadme llorar horas ,días, años, edades ciegas, siglos estelares

dadme el silencio, el agua, la esperanza,
dadme la lucha, el hierro, los volcanes
apegadme los cuerpos como imanes
acudid a mis venas y a mi boca
hablad por mis palabras y mi sangre

no, no, no nos moveran!no, no nos moverán!
como un árbol firme junto al rio
no nos moverán.

unidos en la lucha, no nos moverán
unidos en la lucha, no nos moverán
como un árbol firme junto al rio
no nos moverán
no,no, no nos moverán! no, no, no nos moverán!
como un árbol firme junto al rio
no nos moverán

unidos en la huelga, no, no, no nos moverán!
unidos en la huelga, no, no, no nos moverán!
como un árbol firme junto al rio
no nos moverán, no nos moverán!

Pablo Neruda, Joan Baez

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

a nossa ocidental democracia

Desligue o som que vem de cima, p.f.

Tu optas por um, eu escolho o outro e ficamos todos contentes, embora com mais sede



Onde é que estavas no 25 de Abril?




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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

o burro morto e a rapaziada

* Certa vez, quatro meninos foram ao campo e, por
100€ compraram o burro de um velho camponês.


* O homem combinou entregar-lhes o animal no
dia seguinte.

* Mas, quando eles voltaram para levar o burro, o
camponês disse-lhes:

* Sinto muito, amigos, mas tenho uma má notcia.
O burro morreu.

* Então devolva-nos o dinheiro!

* Não posso, já o gastei todo.

* Então, de qualquer forma, queremos o burro.

* E para que o querem? O que vão fazer com ele?

* Nós vamos rifá-lo.

* Estão loucos? Como vão rifar um burro morto?

* Obviamente, não vamos dizer a ninguém que ele
está morto.

* Um mês depois, o camponês encontrou-se
novamente com os quatro garotos e perguntou-lhes:

* E então, o que aconteceu com o burro?

* Como lhe dissemos, nós rifámo-lo. Vendemos
500 rifas a 2€ cada uma e arrecadamos 1.000€.

* E ninguém se queixou?

* Só o ganhador, porém devolvemos-lhe os 2€, e
pronto!


*O IMORAL DA HISTÓRIA:

Os quatro meninos cresceram, e:

Um fundou um banco chamado **KSK**

Outro uma empresa chamada **KOK**

Outro uma igreja chamada **KLK**

E o último está num partido poltico chamado
**KMK**

E agora estão todos a "governar" Portugal!!!!

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domingo, 13 de setembro de 2009

trabalho infantil

Manhã tranquila no Bizorreiro. O padre está em frente da capela de S.Jorge quando vê passar uma garotinha de uns nove ou dez anos, pés descalços, franzina, meio subnutrida, ar angelical, conduzindo umas seis ou sete cabras.
É com esforço que a garotinha consegue reunir as cabras e fazê-las caminhar.
O padre observa a cena e começa a imaginar se aquilo não é um caso de exploração de trabalho infantil e vai conversar com a menina.
- Olá, minha jovem. Como é o teu nome?
- Albertina Fava, senhor padre, o meu pai chama-se Licínio e moro na Perneta.
Respondeu despachada a garota.
- O que é que tu vais fazer com essas cabras, Albertina?
- É p’ró bode as cobrir, senhor padre. S’tou a leva-las lá p’ró sítio do sr. Gil, no Barrôco.
- Diz-me uma coisa, Albertina, o teu pai ou o teu irmão não podiam fazer isso?
- Não podiam, senhor padre! Tem que ser um bode mesmo!

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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

burro, eu?


Ruy Barbosa

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sábado, 5 de setembro de 2009

antigo mas bom

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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

não vou por aí

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terça-feira, 1 de setembro de 2009

matemática, aritmética e geometria

Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.

Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base...
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo ortogonal, seios esferóides.

Fez da sua
Uma vida
Paralela à dela.
Até que se encontraram
No Infinito.

"Quem és tu?" indagou ele
Com ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode chamar-me Hipotenusa."

E de falarem descobriram que eram
O que, em aritmética, corresponde
A alma irmãs
Primos-entre-si.

E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz.
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Rectas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.

Escandalizaram os ortodoxos
das fórmulas euclidianas
E os exegetas do Universo Finito.

Romperam convenções newtonianas
e pitagóricas.
E, enfim, resolveram casar-se.
Constituir um lar.
Mais que um lar.
Uma Perpendicular.

Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissectriz.
E fizeram planos, equações e
diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade
Integral
E diferencial.

E casaram-se e tiveram
uma secante e três cones
Muito engraçadinhos.
E foram felizes
Até àquele dia
Em que tudo, afinal,
se torna monotonia.

Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum...
Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.

Ofereceu, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.

Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais Um Todo.
Uma Unidade.
Era o Triângulo,
chamado amoroso.
E desse problema ela era a fracção
Mais ordinária.

Mas foi então, que Einstein descobriu a Relatividade.
E tudo que era expúrio passou a ser Moralidade
Como aliás, em qualquer Sociedade.



origem: mails

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04.11.2009
EDITAL:
Panfleto encontrado num Largo da Marinha Grande, depois das últimas eleições. Entrega-se a quem provar pertencer-lhe:

Notícia da última hora (18.01.2010):
Já apareceu o dono e voltou a casa! A bem da coerência... esquecida. Restou-nos uma réplica


notícias da net:
1000€ POR CRIANÇA NASCIDA (Antes das eleições):
Notícia da última hora (Julho 2010): Afinal, de 1000€ passa a 700€ e 500€ ...

la petite "aveugle"

partie "socialiste"

ecologicamente falando I:

ecologicamente falando II: